terça-feira, 21 de julho de 2009
Esta nostalgia...
Vamos fazer mais uma daquelas viagens só nossas e parar em cada recanto apreciando novas descobertas paisagistas e históricas, ao som de todo o Jazz, Beatles, Eric Clapton, Bob Marley, o que quiseres... Nem acredito no dia em que bateste implacavelmente com a porta, e te ausentaste de forma infinita.
Severo sempre que fosse preciso, mas raras as vezes deixavas essa faceta vir ao de cima, sempre seguro e determinado, nunca muito presente, mas sim distante, contudo eras aquele lado masculino insubstituível neste meu espaço agora tão vazio.
E agora quase não te reconheço, é difícil imaginar que um dia já foste elemento, e triste sabe-lo que já não o és, lamentavelmente... Espantosa a falta que ainda me fazes, e a nostalgia que me dá, por vezes boa ou má, quando me ocorrem memorias tuas, do homem que aos meus olhos um dia foste...
Um dia alcancei-te, senti-te presente, deste-me a conhecer o prazer da musica, a sensibilidade e o poder de a conseguir apreciar com alma.
Tu ensinaste-me um dia a rir às gargalhadas, com aquelas palhaçadas só tuas, tão unicamente tuas pai... sim pai... agora custa, mas sei que um dia já foste e que apesar de toda a reviravolta o sentimento de filha não desvaneceu...
Sofia Proença Gonçalves
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Um texto muito tocante, Sofia!
ResponderEliminarNele, plasma-se o teu Sentir com perfeição.
Está lindo!
Obrigada Samuel :)
ResponderEliminarExistem sentimentos que serão sempre indestrutíveis, mais que não seja pelo simbolismo que a própria palavra possui!
ResponderEliminarNão somos perfeitos, e muitas vezes a utopia do que poderia ter sido é tão forte que chega para sentirmos saudades de algo que nunca foi.
Muito bem, deverias escrever mais vezes, liberta a alma ;)
Como saber se...
ResponderEliminarTá giro.
ResponderEliminar*
:(
ResponderEliminarApesar da tristeza, gostei deste.
Beijinho Sofia.