sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Há coisas Sofia...

Há coisas belas Sofia...
Esse teu nome, por exemplo
É qualidade do que é belo, é magia.
Fala de história,
É culto e sabedoria.

Há coisas Sofia...
Que não se falam.
Bastam olhares argutos e ferozes,
Que semeiam doces frutos que se aram,
E calam nobremente muitas vozes.

Coisas belas Sofia...
Que tu sabes onde estão, basta olhares
Em frente no leito do rio onde estás,
Os toques, a afeição, o prazer dos paladares
Das bocas que se tocam sem notares.

Coisas, Sofia...
Histórias que se dizem ser de fadas,
Contos onde matam os dragões,
Mitos de princesas bem cerradas,
Que no real são meras presunções.

Sofia...
Há coisas que só tu sabes,
Porque és conhecimento de teu nome.
Eu observo e injecto saber,
Daquilo que não sei, da tua fome.


Sofia, coisas belas!
Que sabes tão bem serem de ti,
Se história existe, daqui se tira,
Se recados te direi serão de mim,
E não do poeta que me inspira.


por João Guilhoto

2 comentários:

  1. Tardou um novo texto, mas chegou!
    Está simplesmente lindo!
    Um beijo.
    ;)

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  2. Bela poesia Sofia, muito bem estruturada, gostosa de ler.
    Grande abraço, sucesso!

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